sábado, 18 de julho de 2009

O Fuxiqueiro Institucional

Por: Francisco de Assis Sousa
Amanhece na casa do patrão para dar as "boas novas", ou melhor, para falar aquilo que sua imaginação se propõe a pensar e a atingir. Uma tática explícita de sua ação, principalmente, quando se trata de uma disputa de dinheiro ou de poder, ou das duas juntas (negocia-se até a própria mãe para conseguir ou manter), o mesmo busca colher através de conversas informais, a célula necessária para a constituição de sua "arte". Diz-se que o "profissional" procura seu alvo levantando hipóteses negativas da pessoa a ser focalizada, com isso, se torna colaborador para facilitar o fluxo da conversa; em seguida, se dirige ao personagem, destinatário do propósito e, independentemente do conteúdo discutido, faz a conspiração; o "inferno" está pronto. Dizem as más línguas que se torna ainda mais nocivo, nesse jogo de estica e puxa, aquele que recebe e materializa a "obra" do emissor. O receptor, ao invés de visualizar os fatos, acredita cegamente na "informação" e, às vezes, faz tomar decisões precipitadas causando injustiça e constrangimento entre os envolvidos. Ao ser desmascarado, desconversa, enfia o "rabo entre as pernas" e sai. O fuxiqueiro, igualmente é quem recebe e dar vida à "história", promove uma atitude condenável pelas pessoas que tem bom senso e maturidade para encarar os problemas com racionalidade e transparência. Esse tipo de gente não olha nos olhos dos que julga oponente. Age sem conteúdo, foge a razão, ao respeito, a consideração e, apoiado na arrogância, concebe a verdade a seu modo de interesse, solidificando-se assim, a idéia impregnada em sua mente. Tal procedimento, infelizmente, milenar, discorre do bojo da mediocridade do ser humano - graças aos valores subjetivos instituídos na mente de alguns, essa definição não se generaliza - mas é invejável o talento de alguns platelmintos, independentemente do grau de escolarização, para esse fim. Os "vermes" são microscópicos. Agem sob a cartilha do parasitismo sanguinário, em silêncio, detectáveis apenas após um longo período de ação e, ainda, através de exames laboratoriais; mas, quando combatido, o seu curso segue o rumo do aparelho excretor e transforma-se em MERDA.

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