





A última sessão da Câmara de Vereadores de Alegrete do Piauí (sexta, 25/09), foi marcada por discursos de cobrança ao executivo municipal. A sessão foi presidida pelo vereador Manoel Filho (PSB), passando a palavra ao assessor jurídico da Câmara Dr. Elias Cipriano, que leu o veto do Prefeito ao Projeto de Lei nº. 149/2009, de 10/08, que dispõe sobre o horário de funcionamento dos bares e sobre o controle da poluição sonora no município (na sessão do dia 28/08 esse Projeto foi aprovado por cinco votos a três) e, mencionou que o poder executivo foi mal assessorado, pois a Lei Orgânica diz que o prazo para que o referido poder envie a Câmara qualquer Projeto de Lei é de 15 dias úteis e o mesmo enviou com 17 dias após, ressaltando que a Casa pode colocar novamente o Projeto citado em votação. Antes de passar a palavra ao próximo orador, os presentes foram surpreendidos por uma senhora (preferimos não revelar o nome) que gesticulando, se dirigiu ao Presidente dizendo que eles se preocupassem com outras iniciativas favoráveis a população, como água, por exemplo, e não com liberação de som, pois só denigre a imagem da cidade e tira o sossego das famílias. A vereadora Celciana Ramos (PTB) ao fazer uso da palavra disse que a liberação do som nos carros, divide opiniões e expôs os seus projetos e benefícios que ela e seu esposo, ex-vereador, Manoel José de Sousa, conseguiram para a população de Pocinhos. Em seguida, o vereador Cláudio (PT), cobrou mais uma vez os balancetes dos meses de fevereiro a agosto que não foram enviados a Câmara, expôs também o quantitativo das receitas mensais repassadas a Prefeitura de Alegrete, falou da ausência da ambulância, cobrou uma audiência pública e concluiu dizendo que a Prefeitura não presta contas dos gastos e quer que a Câmara aprove seus projetos. Já o vereador Ivaldo José (PCdoB), que sempre defendeu o executivo, fez um discurso diferente. Ressaltou que nunca houve atraso no repasse à Câmara e espera que essa seja a primeira e última vez que isso aconteça, disse também saber que, alugaram um prédio para funcionar a Prefeitura e que tem uma porta nos fundos, que dá acesso à casa do Prefeito, que isso já ocorreu numa administração anterior e não deu certo, pois a população não aprova esse tipo de atitude. O vereador Acácio (PSDB), disse não ter nada haver com prestação de contas, que o Prefeito tem projetos, está trabalhando e ele não tem culpa se o Governo Federal não libera o dinheiro.
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