quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Municípios do Piauí têm pior PIB e Teresina é a mais pobre

O Piauí cresce, mas continua a figurar como um dos Estados mais pobres do País em qualquer pesquisa que aborde questões econômicas e sociais. Dessa vez, a constatação está no Produto Interno Bruto (PIB) municipal de 2003 a 2007, divulgado nesta quarta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No último ano, os cinco menores PIB eram piauienses: Olho D’Água do Piauí, São Luís do Piauí, São Miguel da Baixa Grande e Santo Antônio dos Milagres. Nessa parte de baixo do Brasil, também um município da Paraíba, Areia de Baraúnas. Eles, somados, representaram apenas 0,001% do PIB nacional. Os cinco municípios mais ricos do Brasil em 2007, levando-se em consideração o seu Produto Interno Bruto, eram, em ordem decrescente, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Curitiba. Eles acumularam quase um quarto de toda a economia do Brasil. Entre as 27 capitais, Teresina tem o menor PIB por habitante desde 2003. Ele cresceu, é verdade, mas está quase R$ 1 mil de distância da penúltima capital, Salvador. A capital piauiense passou de R$ 5.630 em 2003 para R$ 8.341 em 2007, um crescimento de 48,15%. A capital baiana passou de R$ 6.482 para R$ 9.240 no mesmo período, um crescimento de 42,5%. Teresina dividiu seu PIB em 2007 com 780 mil habitantes; Salvador, com 2,8 milhões de habitantes. A capital com maior PIB por habitante é Vitória (ES). A capital dos capixabas deu um grande salto no período de referência da pesquisa do IBGE: de R$ 27.562 para R$ 60.592, um crescimento de 119,8%. A população estimada de Vitória em 2007 era de 314 mil habitantes. Ela desbancou Brasília da primeira posição do ranking do PIB municipal a partir de 2004. A capital federal seguiu em segundo lugar até 2007, com PIB por habitante de R$ 40.696. As capitais produziram 34,4% do PIB nacional em 2007. Além disso, para cada unidade da federação, a riqueza estava concentrada em apenas cinco dos seus municípios. Essa concentração ocorreu no Norte e Nordeste, em que os cinco com as maiores economias ficaram com 50% do PIB de seus respectivos Estados. No Sudeste, ela foi verificada nos Estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro, com 65%. Já no Sul e no Centro-Oeste, apenas no Mato Grosso do Sul os cinco municípios mais ricos concentraram mais de 50% do PIB estadual. Fonte: cidadesnanet.com

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