
O desentendimento entre Petkovic e o vice de futebol do Flamengo, Marcos Braz, pode custar caro ao clube. Para voltar à Gávea, em maio de 2009, a diretoria encabeçada por Delair Dumbrosk se curvou a termos que, se não cumpridos, tornarão a situação mais caótica do que o cenário que levou os cartolas a aceitarem essas imposições. A parcela de R$ 600 mil que deveria ser paga em 30 de agosto do ano passado já teria sido quitada, segundo Dumbrosk. Porém, o presidente do Conselho Fiscal do clube, Leonardo Ribeiro, revelou ao iG que não há confirmação oficial deste pagamento. “A informação do pagamento não está disponível oficialmente. Por isso, a comissão de inquérito do Conselho Fiscal, que apura como foi feito esse acordo, ainda não sabe como ficará o valor final. O não pagamento implica em uma multa altíssima”, alertou Ribeiro. Após atraso de 90 dias, o acordo prevê uma cobrança de 30% sobre o valor total da dívida, que é de R$ 17 milhões. Ou seja, multa de R$ 5,1 milhões. Pelo acerto feito em 2009, o Flamengo deve R$ 10 milhões, a serem pagos desta forma: parcela de R$ 600 mil vencida em agosto de 2009 e 47 prestações mensais de R$ 200 mil a partir de 26 de fevereiro deste ano. Essas parcelas sofrem reajuste de 12% ao ano. Diz o artigo nove do documento judicial: “Na hipótese do Flamengo não efetuar o pagamento integral de qualquer parcela do presente acordo até o prazo máximo de 90 (noventa dias) da data do respectivo vencimento, considerar-se-ão automaticamente vencidas todas as parcelas restantes, ficando o atleta e o seu advogado autorizados a prosseguirem com a execução do saldo total da presente execução, com correção monetária, juros legais e multa de 30% (trinta por cento) sobre a quantia apurada após a dedução dos valores eventualmente pagos pelo Flamengo no presente acordo sobre o crédito corrigido do atleta no valor de R$17.121.805,02, calculado as fls. 710 pelo 1º contador judicial”. Fonte: esporte.ig.com
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