
A programação da parte da manhã, nesta quinta-feira, do 8º Salipi, foi iniciada pelo poeta e escritor brasiliense, Nícolas Behr, e pelo escritor piauiense Assis Brasil, atraindo considerável público. A organização espera que pelo menos 7 mil pessoas passem pelo evento neste feriado de Corpus Christi. Nícolas Behr falou sobre a necessidade da poesia na vida das pessoas. Ele destacou que a poesia está presente no dia a dia mais do que se pensa. "Para atravessar uma rua você precisa de poesia. Essa terra (Piauí) é a terra de poetas e ela é uma forma de identidade", afirmou. Já Assis Brasil está relançando no Salipi a 7ª edição de sua obra "Os que Bebem como Cães". Ele destacou que essa é a melhor edição, pois é a primeira piauiense. "Eu a recomendo. Está com a revisão irrepreensível, a apresentação é da professora Ivaneide Carvalho, da Editora Renoir e a capa e do artista Amaral", informou.
Durante entrevista ao vivo no Jornal do Piauí, do estúdio o senador Mão Santa, que é seu conterrâneo da cidade de Parnaíba, disse para Assis Brasil que considera sua melhor obra o romance Beira Rio, Beira Vida. "Acho que ele foi injustiçado por essa obra, pois ele colocou nomes verídicos no livro, que considero um tratado da família, um tratado social, onde a profissão de prostituta passa de mães para filha por necessidade econômica", pontuou. Segundo Mão Santa, Assis Brasil também é injustiçado por só figurar na Academia de Letras e Parnaíba e na Academia de Letras do Piauí, e não na ABL (Academia Brasileira de Letra). O senador já ocupou a tribuna do Senado anunciando que estava fazendo uma campanha para que o escritor fosse admitido na ABL. "Ele é nosso Jorge Amado. Se ele tivesse nascido na Bahia seria diferente", finalizou o senador. Fonte: cidadeverde.com

Nenhum comentário:
Postar um comentário